Hoje acontece na Venezuela votação para referendar a possibilidade de eleição permanente do presidente deste importante país da América do Sul. E o motivo deste comentário está na preocupação, caso seja aprovado, permitir a "eterna" eleição de uma mesma pessoa. Ela representaria o anúncio do controle total sobre o estado, o que em palavras mais conhecidas significaria ditadura. Não uma ditadura implantada de maneira imediata, mas em doses homeopáticas, lenta e sem a argumentação corriqueira da tomada do estado de forma inesperada pelos cidadãos.
É importante lembrar que o que acontece de positivo hoje dentro de uma nação, não poderá sê-lo da mesma forma amanhã, e assim sendo torna-se necessário a troca dos gerentes do país, para que novas idéias possam refrescar as ações políticas. Os que permanecem durante muito tempo no comando tendem a praticar as mesmas ações em circunstâncias distintas, provavelmente por considera-las importantes dentro das ideologias que circudam seus governos.
Logo, a reeleição permanente não representa uma boa ação dentro da legislação política de um país, ficando o mesmo representante no poder, no máximo, até dois períodos governamentais, como, aliás, acontece atualmente no Brasil.
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