Tenho, nos últimos anos, tomado pavor da vida na cidade grande. A cidade grande vem demonstrando grande desinteresse aos seus cidadãos, principalmente àqueles que estão dispostos a correr sem esbarrar nos outros. Não tem sido fácil observar e vivenciar determinados acontecimentos que acometem a segurança da vida dos cidadãos.
Recentemente, saiu uma pesquisas com cidadãos do Rio de Janeiro que demonstrava o medo de receber "uma bala perdida" durante um eventual conflito entre marginais ou entre marginais e policiais. Não basta você depender da sorte de não ser abordado por marginais que atacam suas propriedades, como também agora, em decorrência do número cada vez maior de delitos criminosos, de não estar no lugar errado e na hora errada e "sobrar" para cidadão não envolvido no conflito diretamente uma "bala perdida".
Estaríamos numa "cidade perdida", caros cidadãos de bem? Acho o trocadilho bem apropriados para o momento. E se estamos perdidos, a solução e encontrar uma mapa para trilhar o caminho desejado. O problema está no fato de não termos nenhum mapa desenhado para o caminho desejado. Temos muitas reclamações e choros, mas não soluções.
E dentro deste cenário cabe uma pergunta pouco confortável: Será que temos um caminho desejado? Se não temos, não será possível trilhar um mapa. Sugiro, então, que a discussão começe pelos contornos sociais que os cidadãos organizados pretendem para suas cidades, para então começarmos a discutir o mapa para encontrá-lo.
Ajudem-me a pensar.
Até o próximo pensamento.
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